domingo, 2 de dezembro de 2007

O inicio, fundação e criação da religião que chamamos de cristianismo
A “igreja” Católica é a maior organização religiosa do cristianismo uma das religiões existentes na Terra, com mais de um bilhão de fiéis. Chama-se também a “igreja” Católica Apostólica Romana. Ela se auto define pelas palavras do credo, como:

« una » porque nela subsiste a única instituição verdadeiramente fundada e encabeçada por Cristo para reunir o povo de Deus, porque ela tem como alma o Espírito Santo, que une todos os fiéis na comunhão em Cristo e porque ela tem uma só fé, uma só vida sacramental, uma única sucessão apostólica, uma comum esperança e a mesma caridade;

« santa » porque ela é a Esposa de Cristo (Cristo entregou-se por ela), por sua ligação única com Deus, o seu autor, e que visa, através dos sacramentos, santificar, purificar e transformar os fiéis;

« católica » porque ela é universal, é espalhada por toda a Terra, é portadora da integralidade e totalidade do depósito da fé e nela está presente Cristo ("Onde está Cristo Jesus, aí está a “igreja” Católica", citação de S. Inácio de Antioquia);

« apostólica » porque ela é fundamentada na doutrina dos apóstolos cuja missão recebeu sem ruptura.

A “igreja” Católica é subordinada ao Papa, também chamado de bispo de Roma, na sua qualidade de Sumo Pontífice, (título pagão utilizado por Constantino, imperador romano fundador e mentor da instituição, como veremos a seguir) que significa o chefe supremo em assuntos religiosos da “igreja” universal), segundo a doutrina tradicional católica.
O atual Bispo de Roma e Papa é Bento XVI, seu nome de batismo é Joseph Ratzinger, sendo este o perpétuo e visível princípio e fundamento da unidade da Igreja Universal, de acordo com a doutrina tradicional da Igreja Católica. De acordo com essa doutrina, o papa seria o vigário de Cristo, cabeça do colégio dos Bispos e pastor de toda a Igreja, sobre a qual, por instituição divina, teria poder, pleno, supremo, imediato e universal.

0s 10 Mandamentos da lei de Deus, segundo o catolicismo. Existem várias representações dos Dez Mandamentos (a Lei de Deus) devido à diversidade de traduções existentes. Aqui está uma representação Católica “inspirada” em Êxodo 20, embora com algumas adaptações:

1º Amar a Deus sobre todas as coisas
2º Não tomar o seu Santo Nome em vão
3º Guardar domingos e festas de guarda
4º Honrar pai e mãe
5º Não matar
6º Não pecar contra a castidade
7º Não roubar
8º Não levantar falso testemunho
9º Não desejar a mulher do próximo
10º Não cobiçar as coisas alheias

ou na versão na língua portuguesa traduzida por João Ferreira de Almeida:

1º Não terás outros Deuses diante de mim
2º Não farás para ti imagem de escultura
3º Não usar o santo nome de Deus em vão
4º Lembra-te do dia de Sábado para o santificar
5º Respeite seu pai e sua mãe
6º Não matarás
7º Não adulterarás
8º Não furtarás
9º Não dirás falso testemunho contra o teu próximo
10º Não cobiçar as coisas alheias

Ainda aqui está mais uma representação, ensinada atualmente na catequese da “igreja” Católica:

1º Amar a Deus sobre todas as coisas
2º Não invocar o Santo Nome de Deus em vão
3º Guardar domingos e festas de guarda
4º Honrar pai e mãe
5º Não matar
6º Guardar castidade nas palavras e nas obras
7º Não roubar
8º Não levantar falsos testemunhos
9º Guardar castidade nos pensamentos e nos desejos
10º Não cobiçar as coisas alheias


Os 5 Mandamentos da “igreja” Católica:

Participar da Missa aos Domingos e outras festas de guarda, ficando livre de trabalhos e de atividades que pudessem impedir a santificação desses dias
No Brasil os dias santos de guarda são:
Santa Maria, Mãe de Deus - 01 de janeiro
Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo (Corpus Christi) - data variável entre maio e junho: 1ª quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade
Imaculada Conceição de Maria - 08 de dezembro
Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo - 25 de dezembro
Confessar-se ao menos uma vez por ano.
Receber o sacramento da Eucaristia pelo menos pela Páscoa
Abster-se de comer carne e observar o jejum nos dias estabelecidos pela “igreja “
Dias de jejum: quarta-feira de cinzas e sexta-feira santa.
Dias de abstinência de carne: sextas-feiras da quaresma.
Atender às necessidades materiais da “igreja”, cada qual segundo as próprias possibilidades.

Estes cinco mandamentos, na sua forma atual, foram promulgados em 2005 pelo Papa Bento XVI.
Os Papas exercem o que é chamado infalibilidade Papal, isto é, o direito de definir declarações definitivas de ensinamento católico em matérias de fé e moral, sendo mais claro ainda, o papa é infalível, não é humano, mas sim divino.
O Papa é eleito pelo Colégio dos Cardeais (o processo de eleição, que tem lugar na Capela Sistina, é chamado Conclave). Cada Papa continua no cargo até a sua morte ou até que abdique (o que aconteceu poucas vezes, e nunca desde a Idade Média).


Aspectos controversos do Catolicismo

A “igreja” Católica é uma entidade que tem quase dois milênios de história, sendo uma das instituições mais antigas do mundo contemporâneo. Historicamente, as críticas a esta Igreja já tiveram muitas formas e partiram de diversos pressupostos ao longo das gerações. Algumas vezes essas críticas tiveram grandes conseqüências, como as contestações morais e teológicas de Martinho Lutero no século XVI, que levaram ao nascimento do protestantismo.
No contexto atual, as críticas tendem a centrar-se em dois pontos. Em primeiro lugar, a história dessa instituição possui episódios que, em maior ou menor grau, são vistos por muitos como injustos e em contradição com a mensagem cristã que a fundamenta. Um outro aspecto importante é que muitos dos conceitos e modelos de comportamento adotados na sociedade atual parecem estar se distanciando de seus ensinamentos (ou em oposição a eles).
O fato de já ter havido graves erros por parte de membros da Igreja é reconhecido pela própria instituição e, no contexto do Jubileu dos 2000 anos, a levou a pedir perdão por tais atos praticados no passado.
Constantino I, Constantino Magno ou Constantino, o Grande.
22 de Maio de 337), foi proclamado Augusto pelas suas tropas em 25 de Julho de 306 e governou uma porção crescente do Império Romano até à sua morte.
Nascido em Naissus, na Alta Dácia (atual Roménia), filho de Constâncio Cloro (ou Constâncio I Cloro) e da filha de um dono de uma albergaria, Helena de Constantinopla, Constantino teve uma boa educação e serviu no tribunal de Diocleciano depois do seu pai ter sido nomeado um dos dois Césares, na altura um imperador júnior, na Tetrarquia em 293. Face à morte de seu pai em 306, ele conseguiu viajar até ao seu leito de morte em Eburacum (atual York). Nos dezoito anos seguintes combateu uma série de batalhas e guerras que o fizeram o governador supremo do Império Romano.
A sua adoção do cristianismo pode também ter sido resultado de influência familiar. Sua mãe Helena já terá com grande probabilidade nascido cristã e demonstrou grande piedade no fim da sua vida.

Constantino legalizou e apoiou fortemente a cristandade por volta do tempo em que se tornou imperador, com o Édito de Milão, mas também não tornou o paganismo ilegal ou fez do cristianismo a religião estatal, unindo as crenças e práticas pagãs ao cristianismo, dessa fusão fundando então a Igreja Católica
Constantino convocou o concílio de Nicéia afim de unificar a Igreja cristã pois com as divergências desta, o seu trono poderia estar ameaçado, neste concílio então definindo os parâmetros, os dogmas e rituais .
Constantino só foi batizado e cristianizado no final da vida. Mas apesar de seu batismo, há duvidas se realmente ele se tornou Cristão, pois ele nunca abandonou sua adoração com relação ao deus Sol (deus Sol Invicto), tanto que em suas moedas Constantino manteve como simbolo principal o sol. O domingo no culto pagão era o dia da adoração ao deus Sol, O imperador romano Constantino influenciou em grande parte na inclusão na igreja cristã de dogmas baseados em tradições. Uma das mais conhecidas foi o Édito de Constantino, promulgado em 321, que determinou oficialmente o domingo como dia de repouso. O dia oficial para se adorar a Deus no templo e assim realizar as cerimônias religiosas, como se mantem até os dias atuais, no terceiro dos dez mandamentos Católicos: “guardar os domingos e festas de guarda”, subustituindo o sábado que a bíblia pede para guardar, trazendo à memória o dia do descanso de Deus onde criou o mundo em 6 dias e descansou no sétimo, o sábado.
GÊNESIS cap.
3 - Abençoou Deus o sétimo dia, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que criara e fizera.
ÊXODO cap. 20
10 mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas.

A Enciclopédia Católica diz: “Constantino favoreceu de modo igual ambas as religiões. Como sumo pontífice ele velou pela adoração pagã e protegeu seus direitos.” E a Enciclopédia Hídria observa: “Constantino nunca se tornou cristão”. “Eusébio de Cesaréia, que escreveu a biografia dele, diz que ele se tornou cristão nos últimos momentos da vida. Isso não é convicente, visto que no dia anterior, Constantino fizera um sacrifício a Zeus porque também tinha o título de Sumo Pontífice” Até o dia da sua morte, em 337 EC, Constantino usou o título pagão de Sumo Pontífice, o chefe supremo em assuntos religiosos.

O imperador romano Constantino influenciou em grande parte na inclusão na igreja cristã de dogmas baseados em tradições, não considerando como base de crença apenas a bíblia e os evangelhos.
Constantino reconstruiu a antiga cidade grega de Bizâncio, chamando-a de Nova Roma, dotando-a de um senado e ministérios cívicos semelhantes aos da antiga Roma. Após a sua morte foi renomeada de Constantinopla, tendo-se gradualmente tornado a capital do império.

Um anos depois do Concílio de Nicéia (325), Constantino mandou matar seu próprio filho Crispus. Sufocaria depois sua mulher Fausta num banho sobreaquecido. Mandou também estrangular o marido de sua irmã, e chicotear até à morte o filho de sua irmã.
O Catolicismo Romano se formou em uma época que a igreja cristã crescia sem controle pelo mundo, o evangelho de Cristo era pregado e transmitido pelos convertidos que vivenciavam o evangelho de Cristo, e compreendiam seu sacrifício na cruz. Mas o romanismo se fundiu com alguns da igreja de Cristo exatamente em 325 D. C, oficialmente no Concilio de Nicéia, onde existia grande discusão pois alguns não aceitavam a doutrina da trindade e outros não queriam a introdução de imagens. Com o chamado Concilio de Nicéia Liderados pelo imperador Constantino e seus sacerdotes pagãos, religiões e crenças que já existiam em Roma com templos já construídos, constatado que o cristianismo vinha crescendo então já que não podiam vencer o “inimigo” juntaram-se a ele, oficializando e fazendo então do evangelho de Cristo uma Religião no império romano, espírito romano de conquista, de liderança e imposição
Neste concilio de Nicéia discutiu-se as doutrinas básicas do catolicismo que estava sendo formado, definindo sua extrutura de base, que foi a soma do romanismo e o cristianismo e fundou-se a tão grande e conhecida "Igreja" Católica Apostólica Romana quem conhecemos. Outros concílios vieram ao longo do tempo. Que na verdade não é mais do que a perpetuação camuflada do paganismo, só que escondido por de trás de uma roupagem cristã, mas uma roupa de camelô.
A partir daí saíram todas as outras facções que ainda surgem nos dias de hoje, seguindo o mesmo modelo pagão, em uma constante mutação e evolução para um caminho cada vez mais podre e distante do evangelho de Cristo.
Jesus veio nos justificar pela fé e não pelas obras como pregam TODAS as religiões da terra, sem exceção de nenhuma, inclusive o cristianismo. Dizem que somos salvos pela graça, mas só no começo. Depois que batiza a pessoa dão a ele o manual de Caim ... faça isso, não faça aquilo, cumpra isso, participe disso ... E se não fizer por merecer você está danado ! Mas espere ... a graça não era imerecida ? a justificação é por Jesus ou por aquilo que eu possa fazer ?
Ninguém se justifica pelas obras e pela lei, por isso sou um eterno fora da lei !
Inconformado com o que estão fazendo do evangelho do meu mestre !

Deixo aqui ROMANOS cap. 12: 2

2 - E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.

Mas diferentemente da reforma de Martinho Lutero, a nova reforma deve ocorrer em nosso coração. Precisamos voltar às origens, ao que realmente importa. E o que importa é viver como Cristo viveu, se importar com o que ele se importou, amar o que ele amou. Ser seu discípulo de fato e não apenas na religião.
Sim, precisamos de uma Nova Reforma!

O século presente endurece e engana o nosso coração. O amor e a misericórdia, características tão essenciais dos redimidos, estão desaparecendo e ficando restritas aos nossos interesses.
Uns ignoram e marginalizam as pessoas de fora da comunhão, como se somente os já crentes fossem alvos do amor de Deus. Outros abraçam o mundo, saciando em segredo os seus desejos impuros à noite e vestindo suas capas de religiosidade durante o dia.
Estamos substituindo a amor pela tolerância e a misericórdia por acordos. É hora de nos levantarmos para viver um Cristianismo real, sem máscaras e pronto para estender a mão. É hora de vivermos por algo maior que nós mesmos, maior que a nossa existência.
Quem quiser ser um reformador precisa estar disposto, pois esta reforma é diária. E assim como a reforma de Lutero marcou a história, essa reforma também pode mudar o mundo.

2 comentários:

Veron disse...

Graça e paz!
O que é esta enciclopedia hidria, quem escreveu e de que tratava, fala-se nela e naõ há dados sobre ela. Fico confuso. Ela existe mesmo

Unknown disse...

Existe sim, estou estudando para o bacharelado de teologia e encontrei no link: http://assembleiadedeusdeitaquari.blogspot.com.br/p/eusebio-de-cesareia-e-enciclopedia.html